Nas suas palavras, o nome Torga foi escolhido por ser « uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Assim como eu sou duro e tenho raízes em rochas duras, rígidas, Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península(...)»
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Nas suas palavras, o nome Torga foi escolhido por ser « uma planta transmontana, urze campestre, cor de vinho, com as raízes muito agarradas e duras, metidas entre as rochas. Assim como eu sou duro e tenho raízes em rochas duras, rígidas, Miguel Torga é um nome ibérico, característico da nossa península(...)»
Introdução à familia das Ericáceas
A família das Ericáceas tem uma distribuição quase mundial, se bem que os seus centros mais importantes são especialmente zonas temperadas ou frias: a região Himalaias, a região do Cabo (África Austral) e na Nova Guiné; também desempenham um papel importante nas charnecas e nos matos da Europa Atlântica. Formam quase 3 mil espécies e uns 100 géneros. Só entre as azáleas e as urzes – dois géneros bem conhecidos na jardinagem – estão identificadas umas 1700 espécies. Este grupo também inclui plantas medicinais como o arando (Vaccinium myrtillus) que, talcomo o medronho (Arbutus unedo) possui frutos comestíveis e utiliza-se como hipoglucemiante (contra a diabetes), “astringente” e, pela sua acção vitamínica (vitamina P) contra a fragilidade capilar, muitas outras espécies usam-se com “astrigentes” pela sua riqueza em taninos ou contém alcoois cíclicos de carácter tóxico com a “ andromedotoxina”.
De flores pequenas e chamativas, muitas delas cultivam-se com plantas ornamentais. Costumam encontrar-se em solos ácidos e pobres, inibindo frequentemente com os seus restos, o crescimento das outras plantas. As suas raízes associam-se, em simbiose com fungos para assegurar o crescimento; esta associação das raízes com o micélio (“raízes” do fungo) chama-se micorriza.
São arbustos, ou pequenas árvores com folhas simples alternadas ou em verticilios (as folhas podem estar agrupadas), sem estipulas. As flores são regulares ou ligeiramente irregulares, hermafroditas (possuem os dois sexos), com 4 ou 5 sépalas e pétalas, estas últimas, unidas numa só peça, tem 8 a 10 estames com as anteras. O pistilho (órgão feminino das plantas fanerogâmicas) é formado por 4 ou 5 folhas carpelares e produz um fruto seco que abre facilmente, em cápsula, carnosa ou em baga. Esta família é composta por dicoteledóneas lenhosas, com folhas simples e sem estipulas.; com flores hermafroditas com perianto (conjunto de pétalas e sépalas) duplo, total ou parcialmente petaloíde (com pétalas e sépalas indiferenciadas). Possui entre 4 a 10 estames livres, o ovário superior ou inferior, com um estilete. O fruto é capsular ou bocáceo e as suas sementes possuem albúmen.
De flores pequenas e chamativas, muitas delas cultivam-se com plantas ornamentais. Costumam encontrar-se em solos ácidos e pobres, inibindo frequentemente com os seus restos, o crescimento das outras plantas. As suas raízes associam-se, em simbiose com fungos para assegurar o crescimento; esta associação das raízes com o micélio (“raízes” do fungo) chama-se micorriza.
São arbustos, ou pequenas árvores com folhas simples alternadas ou em verticilios (as folhas podem estar agrupadas), sem estipulas. As flores são regulares ou ligeiramente irregulares, hermafroditas (possuem os dois sexos), com 4 ou 5 sépalas e pétalas, estas últimas, unidas numa só peça, tem 8 a 10 estames com as anteras. O pistilho (órgão feminino das plantas fanerogâmicas) é formado por 4 ou 5 folhas carpelares e produz um fruto seco que abre facilmente, em cápsula, carnosa ou em baga. Esta família é composta por dicoteledóneas lenhosas, com folhas simples e sem estipulas.; com flores hermafroditas com perianto (conjunto de pétalas e sépalas) duplo, total ou parcialmente petaloíde (com pétalas e sépalas indiferenciadas). Possui entre 4 a 10 estames livres, o ovário superior ou inferior, com um estilete. O fruto é capsular ou bocáceo e as suas sementes possuem albúmen.
Erica australis - Urze Vermelha
Descrição: A urze vermelha é um arbusto muito ramoso, direito, que pode medir até 1,5 m, ou um pouco mais alta, com ramos jovens que formam uma copa, folhas lineares, obtusas, de 3,5 a 6 mm, com a margem virada até fechar por completo, a página inferior, a principio um pouco rugosos e logo depois lisas e de uma cor verde lusteroso. Têm um pé de folha muito curto, engrossado na base, que se dispõem em verticilios de 1 a 4.
As flores formam hacecilos apertados na terminação das ramas, em número de 4 a 8, com um penduculo muito curto, todas viradas para o mesmo lado e um pouco cabisbaixas.
O cálice com as sépalas de forma oval e um pouco membranosas na extremidade e umas brácteas (distintas das folhas, estão próximas da flor) lanceoladas (em forma de lança) que a rodeiam, têm com frequência uma coloração púrpura e em forma de pestana na margem.
A corola mede de 6 a 9 mm, sendo de um rosa mais ou menos intenso, quase tubular e um pouco curva, dilatada no ápice, com quatro lóbulos de forma oval e pouco profundos.
Os estames são juntos ou muito pouco assomados, com dois apêndices mais ou menos deflecados na base das anteras. Do tipo saído, o carpelo apresenta estigma; cápsula subglobosa, coberta de pêlos sedosos.
Floração: Na Primavera e no Verão começando nas localidades quente, logo em Fevereiro; em certas regiões encontram-se em flor quase todo o ano.
Criação: Nos tojais com estevas e bosques com bastante luz sobre solos desprovidos de cal e em regiões sem uma estação seca forte; ascende em algumas das suas raças (variedade aragonesis) até aos 2 Km de altitude e suporta frio intenso. Os seus matos representam fácies degradados de faiais, carvalhais ou azinhais húmidos.
Habitat: Na península Ibérica e norte de África. Na península Ibérica estende-se pelo norte, centro e parte Ocidental, chegando até Aragão e alcançando o seu limite oriental na serranía de Cuenca ( Serra de Valdemeca).
Observações: É uma planta muito variável no qual se há descrito várias variedades; a mais notável Erica aragonesis Willk que corresponde às povoações da metade norte da Península Ibérica, folhas mais curtas, flores mais pequenas (6 a 7 mm e às vezes de 7 a 9mm) pouco ou nada dilatadas no ápice, do tipo muito saído e apêndices das antenas deflecados geralmente só em um dos seus lado; nenhuma destas características é muito constante, pelo que só se pode considerar como variedade, ou sub - espécie da Erica australis.
Tal como outras urzes têm-se cultivado como plantas ornamentais principalmente pela sua floração. É tão abundante que muitas vezes forma tojais tão extensos que são utilizados frequentemente como lenha e as suas flores são muito visitadas pelas abelhas, sendo a primeira das espécies que mais contribui para o mel de urze. Têm-se comprovado que os seus restos vegetais, tal como na urze branca, dificulta e inibe o crescimento de outras plantas, o que permite competir com vantagem frente as suas companheiras de tojal.
As flores formam pêndulos apertados na terminação dos ramos.
Apresentam a corola rosa mais ou menos intensa.
Florescem na primavera e no verão, nas localidades quentes antes de acabar o inverno. E há ocasiões que se encontram com flor todo o ano.
Florescem com todos os raminhos de varias flores, que aparecem mais extremas dos ramos.
Da raiz obtém-se a melhor madeira para confeccionar cachimbo, e um excelente carvão.
Planta bastante abundante e utilizada com a lenha, as suas flores são mito utilizadas pelas abelhas.
Dá-se em florestas com bastante luz.
Suportam intensos frios.
Nas zonas desfavoráveis à agricultura encontram-se áreas de mato onde predominam arbustos como a Érica australis.
As flores formam hacecilos apertados na terminação das ramas, em número de 4 a 8, com um penduculo muito curto, todas viradas para o mesmo lado e um pouco cabisbaixas.
O cálice com as sépalas de forma oval e um pouco membranosas na extremidade e umas brácteas (distintas das folhas, estão próximas da flor) lanceoladas (em forma de lança) que a rodeiam, têm com frequência uma coloração púrpura e em forma de pestana na margem.
A corola mede de 6 a 9 mm, sendo de um rosa mais ou menos intenso, quase tubular e um pouco curva, dilatada no ápice, com quatro lóbulos de forma oval e pouco profundos.
Os estames são juntos ou muito pouco assomados, com dois apêndices mais ou menos deflecados na base das anteras. Do tipo saído, o carpelo apresenta estigma; cápsula subglobosa, coberta de pêlos sedosos.
Floração: Na Primavera e no Verão começando nas localidades quente, logo em Fevereiro; em certas regiões encontram-se em flor quase todo o ano.
Criação: Nos tojais com estevas e bosques com bastante luz sobre solos desprovidos de cal e em regiões sem uma estação seca forte; ascende em algumas das suas raças (variedade aragonesis) até aos 2 Km de altitude e suporta frio intenso. Os seus matos representam fácies degradados de faiais, carvalhais ou azinhais húmidos.
Habitat: Na península Ibérica e norte de África. Na península Ibérica estende-se pelo norte, centro e parte Ocidental, chegando até Aragão e alcançando o seu limite oriental na serranía de Cuenca ( Serra de Valdemeca).
Observações: É uma planta muito variável no qual se há descrito várias variedades; a mais notável Erica aragonesis Willk que corresponde às povoações da metade norte da Península Ibérica, folhas mais curtas, flores mais pequenas (6 a 7 mm e às vezes de 7 a 9mm) pouco ou nada dilatadas no ápice, do tipo muito saído e apêndices das antenas deflecados geralmente só em um dos seus lado; nenhuma destas características é muito constante, pelo que só se pode considerar como variedade, ou sub - espécie da Erica australis.
Tal como outras urzes têm-se cultivado como plantas ornamentais principalmente pela sua floração. É tão abundante que muitas vezes forma tojais tão extensos que são utilizados frequentemente como lenha e as suas flores são muito visitadas pelas abelhas, sendo a primeira das espécies que mais contribui para o mel de urze. Têm-se comprovado que os seus restos vegetais, tal como na urze branca, dificulta e inibe o crescimento de outras plantas, o que permite competir com vantagem frente as suas companheiras de tojal.
As flores formam pêndulos apertados na terminação dos ramos.
Apresentam a corola rosa mais ou menos intensa.
Florescem na primavera e no verão, nas localidades quentes antes de acabar o inverno. E há ocasiões que se encontram com flor todo o ano.
Florescem com todos os raminhos de varias flores, que aparecem mais extremas dos ramos.
Da raiz obtém-se a melhor madeira para confeccionar cachimbo, e um excelente carvão.
Planta bastante abundante e utilizada com a lenha, as suas flores são mito utilizadas pelas abelhas.
Dá-se em florestas com bastante luz.
Suportam intensos frios.
Nas zonas desfavoráveis à agricultura encontram-se áreas de mato onde predominam arbustos como a Érica australis.
Erica scoparia - Urze das Vassouras
Família: Ericaceae
Distribuição e Habitat: Subespécie endémica da Madeira, que pode ser encontrada desde o litoral até grandes altitudes (1400m). Pode ainda, com menos frequência, habitar os picos mais altos de Porto Santo. Na metade ocidental da região mediterrânea. Encontra-se em maior número no Continente.
Descrição: Arbusto erecto, gabro ou pequena árvore que atinge os 4 e 5m de altura
- Tronco com 20 a 30 centímetros de diâmetro
- Ramos delgados, direitos e esbranquiçados
- Folhas resistentes, pequenas e lineares. Medem cerca de 1 cm
-As Flores são verticiladas com 4 a 7mm, lineares, de margens revolutas. Apresentam uma tonalidade amarela – esverdeada. Apresentam a forma de um sino. Estão reunidas em cachos estreitos alongados ou terminais, por vezes agrupados em panículas frouxas.
Esta urze é um arbusto direito e muito ramificado, com os ramos erguidos, de cor branco e cinzento, podendo alcançar até 2 metros de altura. As folhas são muito estreitas em forma de agulhas e bastante brilhantes com 4 a 6 mm. As flores são de cor verdes amareladas e produzem-se em grande número, formando largos ramos folhosos.
Distribuição: Esta distribui-se pelo país todo, por matos, pinhais, urzais e por outeiros não calcários.
Estatuto de conservação e Ameaças: Espécie muito abundante, não ameaçada
Observações: Desempenha um papel fundamental na fixação de nevoeiros, provocando a sua condensação e posterior infiltração e armazenamento da água no lenço freático. Tal como o seu nome sugere, Urze das Vassouras, é utilizada no fabrico de vassouras. Os troncos desta urze fornecem muito bom carvão, e os seus ramos são usados como combustível.
Floração: De Abril a Junho, na Primavera e no Verão, e nas localidades mais pequenas já em pleno Inverno.
Criação: Nos terrenos ausentes de cal, com preferência nos solos frescos e com alguma humidade. Também se criam nas florestas com alguma luz.
Distribuição e Habitat: Subespécie endémica da Madeira, que pode ser encontrada desde o litoral até grandes altitudes (1400m). Pode ainda, com menos frequência, habitar os picos mais altos de Porto Santo. Na metade ocidental da região mediterrânea. Encontra-se em maior número no Continente.
Descrição: Arbusto erecto, gabro ou pequena árvore que atinge os 4 e 5m de altura
- Tronco com 20 a 30 centímetros de diâmetro
- Ramos delgados, direitos e esbranquiçados
- Folhas resistentes, pequenas e lineares. Medem cerca de 1 cm
-As Flores são verticiladas com 4 a 7mm, lineares, de margens revolutas. Apresentam uma tonalidade amarela – esverdeada. Apresentam a forma de um sino. Estão reunidas em cachos estreitos alongados ou terminais, por vezes agrupados em panículas frouxas.
Esta urze é um arbusto direito e muito ramificado, com os ramos erguidos, de cor branco e cinzento, podendo alcançar até 2 metros de altura. As folhas são muito estreitas em forma de agulhas e bastante brilhantes com 4 a 6 mm. As flores são de cor verdes amareladas e produzem-se em grande número, formando largos ramos folhosos.
Distribuição: Esta distribui-se pelo país todo, por matos, pinhais, urzais e por outeiros não calcários.
Estatuto de conservação e Ameaças: Espécie muito abundante, não ameaçada
Observações: Desempenha um papel fundamental na fixação de nevoeiros, provocando a sua condensação e posterior infiltração e armazenamento da água no lenço freático. Tal como o seu nome sugere, Urze das Vassouras, é utilizada no fabrico de vassouras. Os troncos desta urze fornecem muito bom carvão, e os seus ramos são usados como combustível.
Floração: De Abril a Junho, na Primavera e no Verão, e nas localidades mais pequenas já em pleno Inverno.
Criação: Nos terrenos ausentes de cal, com preferência nos solos frescos e com alguma humidade. Também se criam nas florestas com alguma luz.
Erica arborea - Urze Branca
Família: Ericáceas
Características: É um arbusto que normalmente tem entre 1 e 5m de altura, mas que pode atingir 7m de altura.
Tronco: Tem muitos ramos lenhosos, vilosos e erectos, sendo os raminhos superiores lanosos, brancos e macios. Madeira rija, compacta e dum castanho escuro, mas cia fendas com facilidade, sendo por isso pouco usada na marcenaria.
Caules: Grossos, dando excelentes bordões e paus de rede
Folhas: As folhas são verticiladas (reunião de folhas, flores, de ramos em volta dfo mesmo ponto de uma haste), muito pequenas, lineares, aciculares e agrupadas em verticilos de ¾, com margem de cor verde escura, Ramos pubescentes, de pêlos ásperos ao tacto.
Flores: o fruto é capsular, quadricular. Produzem-se em grande número formando uma grande partícula piramidal, são de cor branca.
Ocorrência: A urze branca distribui-se pelo norte, centro e sudeste do país e por toda a região mediterrânea, excepto no extremo oriental.
Habitat: Vive em matas e em sítios frescos, próximo de cursos de água, em bosques de árvores perenes e em solos ácidos. De uma forma ampla em torno da região mediterrânea. No continente encontra-se em quase todas as regiões mais frequentemente na região do norte e ocidental.
Descrição: Arbusto de grande porte e lenhoso, com os ramos floríferos curtos e densos; corola pequena (2,5 a 3,5mm), campanulada, branca; ramos lanuginosos, com pêlos plumosos ou ramosos. Esta é um arbusto muito ramificado que pode medir cerca de 1 a 4 metros. Tem os ramos pequenos esbranquiçados por estar densamente coberta de pêlos, os caules quando se observam com uma lupa vê-se que estão cobertos de picos.
Floração: desde Fevereiro a Março, até Julho ou Agosto, conforme a localidade.
Criação: Nos bosques com bastante luz e frescos com solos ausentes de cal. Preferem os bosques com solo fresco e um pouco húmido.
Observações: Esta Urze Branca tem uma madeira muito dura e pesada com uma bela cor encarnada, muito boa como combustível e para obtenção de carvão.
Características: É um arbusto que normalmente tem entre 1 e 5m de altura, mas que pode atingir 7m de altura.
Tronco: Tem muitos ramos lenhosos, vilosos e erectos, sendo os raminhos superiores lanosos, brancos e macios. Madeira rija, compacta e dum castanho escuro, mas cia fendas com facilidade, sendo por isso pouco usada na marcenaria.
Caules: Grossos, dando excelentes bordões e paus de rede
Folhas: As folhas são verticiladas (reunião de folhas, flores, de ramos em volta dfo mesmo ponto de uma haste), muito pequenas, lineares, aciculares e agrupadas em verticilos de ¾, com margem de cor verde escura, Ramos pubescentes, de pêlos ásperos ao tacto.
Flores: o fruto é capsular, quadricular. Produzem-se em grande número formando uma grande partícula piramidal, são de cor branca.
Ocorrência: A urze branca distribui-se pelo norte, centro e sudeste do país e por toda a região mediterrânea, excepto no extremo oriental.
Habitat: Vive em matas e em sítios frescos, próximo de cursos de água, em bosques de árvores perenes e em solos ácidos. De uma forma ampla em torno da região mediterrânea. No continente encontra-se em quase todas as regiões mais frequentemente na região do norte e ocidental.
Descrição: Arbusto de grande porte e lenhoso, com os ramos floríferos curtos e densos; corola pequena (2,5 a 3,5mm), campanulada, branca; ramos lanuginosos, com pêlos plumosos ou ramosos. Esta é um arbusto muito ramificado que pode medir cerca de 1 a 4 metros. Tem os ramos pequenos esbranquiçados por estar densamente coberta de pêlos, os caules quando se observam com uma lupa vê-se que estão cobertos de picos.
Floração: desde Fevereiro a Março, até Julho ou Agosto, conforme a localidade.
Criação: Nos bosques com bastante luz e frescos com solos ausentes de cal. Preferem os bosques com solo fresco e um pouco húmido.
Observações: Esta Urze Branca tem uma madeira muito dura e pesada com uma bela cor encarnada, muito boa como combustível e para obtenção de carvão.
Calluna Vulgaris - Urze Torga
Descrição:
- Esta urze é um arbusto que pode medir de 15 cm a 1 m de altura. Encontra-se verde todo o ano, com uma raiz que se ramifica profundamente, apresenta também as ramas amareladas e vermelhas. As folhas são pequenas, sem pecíolo (local de inserção da folha no caule, é uma porção mais ou menos alongada que une o limbo ao caule) e com dois pequenos esporos na base, medindo 2-, 5 cm.
As ramas agrupam-se de uma forma densa, cobrindo-se umas às outras.
As flores apresentam uma cor lilás e rosada, sendo raramente brancas, estando dispostas nas ramas terminais com 3 e 4 cm.
O fruto é uma cápsula redonda que se abre facilmente em 4 valvas, rodeadas pela corola.
Habitat
- Nativa em grande parte de Europa, Ásia Ocidental, norte de África e na América. Encontra-se também nas Ilhas Baleares e no continente, existindo na sua maior parte na metade Norte e Península Ocidental.
Habitat e Forma
- Baixo crescimento(rasteira) e Sempre verde
- A ramagem cresce na vertical, embaralhado denso
- As plantas mais velhas tornam-se irregulares
- Geralmente são densas, compactas e desalinhadas
Folhagem de Verão
- Folhas pequenas
- Folhas verdes médio e perenes
- Folhas com escamas
- Disposição oposta
- Rebentos quadrados
Folhagem de Outono
- Tom amarelado, vermelho e prateado
Flores
- Rosa arroxeado
- Final do Verão ou início de Outono
- As flores pequenas ficam agrupadas em cachos longos
Fruta
- Pequenas cápsula com pequena abertura
- Amadurecem no Outono
- Não tem características ornamentais
Casca
- Não têm importância ornamental
Cultura
- precisam de sol
- Solo seco, mas com alguma humidade
- Solo ácido, rico em matéria orgânica
- Evitar a alta fertilidade
- Transplantar de vasos para o solo
- Evitar locais secos e ventosos
- Não deixar secar, mas não regar em demasiado
Usos paisagísticos
- Delimitar uma fronteira
- Planta Base
- Florescimento ao fim do Verão
- Cobrir o solo
- Jardins rochosos
Coloração
- Malva
Floração
- No Verão e Outono, desde Junho até Outubro, conforme a localidade e às vezes quase toso o ano.
Perigos/Dificuldades/Riscos
- Planta com grande dificuldade em sobreviver
- Necessária uma drenagem perfeita e uma humidade de solo adequada
- Acaba por morrer com grandes quantidades de nitrogénio
Características identificadoras
- Folhas pequenas que formam um rebento parecido com um quadrado
- A diferença entre a Erica sp. E a Calluna é o tempo de floração. A Calluna é no fim do Verão e a Erica na Primavera
Propagação
- Por semente
- Reprodução por estaca
Criação:
- Nos terrenos ausentes de cal, nos solos mais pobres e arenosos, assim como nas florestas em decadência.
Observações:
- As suas ramas floridas servem como astringente e antiséptico das vias urinárias, especialmente indicado contra as inflamações da vagina, considerando-se também como diuréticos. Com as suas raízes grossas, vermelhas acastanhadas e muito duras fabrica-se um cabrão de excelente qualidade.
As flores da urze são muito visitadas pelas abelhas mas produzem um mel de média qualidade com uma cor amarelada.
Em Portugal empregam-se muito estas urzes para secar os fornos de coser pão, assim como acender o lume substituindo a carqueja.
- Esta urze é um arbusto que pode medir de 15 cm a 1 m de altura. Encontra-se verde todo o ano, com uma raiz que se ramifica profundamente, apresenta também as ramas amareladas e vermelhas. As folhas são pequenas, sem pecíolo (local de inserção da folha no caule, é uma porção mais ou menos alongada que une o limbo ao caule) e com dois pequenos esporos na base, medindo 2-, 5 cm.
As ramas agrupam-se de uma forma densa, cobrindo-se umas às outras.
As flores apresentam uma cor lilás e rosada, sendo raramente brancas, estando dispostas nas ramas terminais com 3 e 4 cm.
O fruto é uma cápsula redonda que se abre facilmente em 4 valvas, rodeadas pela corola.
Habitat
- Nativa em grande parte de Europa, Ásia Ocidental, norte de África e na América. Encontra-se também nas Ilhas Baleares e no continente, existindo na sua maior parte na metade Norte e Península Ocidental.
Habitat e Forma
- Baixo crescimento(rasteira) e Sempre verde
- A ramagem cresce na vertical, embaralhado denso
- As plantas mais velhas tornam-se irregulares
- Geralmente são densas, compactas e desalinhadas
Folhagem de Verão
- Folhas pequenas
- Folhas verdes médio e perenes
- Folhas com escamas
- Disposição oposta
- Rebentos quadrados
Folhagem de Outono
- Tom amarelado, vermelho e prateado
Flores
- Rosa arroxeado
- Final do Verão ou início de Outono
- As flores pequenas ficam agrupadas em cachos longos
Fruta
- Pequenas cápsula com pequena abertura
- Amadurecem no Outono
- Não tem características ornamentais
Casca
- Não têm importância ornamental
Cultura
- precisam de sol
- Solo seco, mas com alguma humidade
- Solo ácido, rico em matéria orgânica
- Evitar a alta fertilidade
- Transplantar de vasos para o solo
- Evitar locais secos e ventosos
- Não deixar secar, mas não regar em demasiado
Usos paisagísticos
- Delimitar uma fronteira
- Planta Base
- Florescimento ao fim do Verão
- Cobrir o solo
- Jardins rochosos
Coloração
- Malva
Floração
- No Verão e Outono, desde Junho até Outubro, conforme a localidade e às vezes quase toso o ano.
Perigos/Dificuldades/Riscos
- Planta com grande dificuldade em sobreviver
- Necessária uma drenagem perfeita e uma humidade de solo adequada
- Acaba por morrer com grandes quantidades de nitrogénio
Características identificadoras
- Folhas pequenas que formam um rebento parecido com um quadrado
- A diferença entre a Erica sp. E a Calluna é o tempo de floração. A Calluna é no fim do Verão e a Erica na Primavera
Propagação
- Por semente
- Reprodução por estaca
Criação:
- Nos terrenos ausentes de cal, nos solos mais pobres e arenosos, assim como nas florestas em decadência.
Observações:
- As suas ramas floridas servem como astringente e antiséptico das vias urinárias, especialmente indicado contra as inflamações da vagina, considerando-se também como diuréticos. Com as suas raízes grossas, vermelhas acastanhadas e muito duras fabrica-se um cabrão de excelente qualidade.
As flores da urze são muito visitadas pelas abelhas mas produzem um mel de média qualidade com uma cor amarelada.
Em Portugal empregam-se muito estas urzes para secar os fornos de coser pão, assim como acender o lume substituindo a carqueja.
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